terça-feira, março 23

pra você guardei o amor.

sabe, eu não tenho mair ar para respirar
não tenho mais riso, para sorrir
você levou toda essa alegria, pra longe de mim

sabe.. alguns líquidos entram
para a verdade sair
algunas palavras surgem
para te fazer agir
para a gente poder sentir!

sabe?
eu fico guardando esse amor aqui
aquela dor aculá
para quê?

'guardei sem ter porque,
nem por razão, ou coisa outra qualquer'

2 comentários:

Lívia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lívia disse...

eu poderia falar na construção das pontes (entre nós e nós mesmas), de que a beleza pode ser vil e pode ser eterna, dependendo somente dos seus critérios... então seria simples, dependeria só de você. que maravilha! mentira! besteira! é nesse ponto do amor entalado, onde se vê a maior desilusão, que amor não era o que se imaginava que era, que morrem todos os argumentos. Ainda assim, vale lembrar que o sofrimento valeu como fenomeno estético. e a poesia ficou linda. e permaneceu largada. e de alguma forma (mágica, mística e misteriosa) ela falou comigo e provou que a comunicação existe.

coisa entranhada é a vida.