terça-feira, dezembro 30

surtando longe, bem longe..

você que é complicado
você é quem complica tudo
você que não admite para si.

(que no fundo você quer o "a gente")


não sou eu, que sou complicada
não sou eu, quem complica tudo
não sou eu, que não admito para mim..

(que no fundo, você não quer o "a gente")

segunda-feira, dezembro 22

Sempre para o alto.

Como de repente, simples retratos, vídeos cantarolados, fazem a mente retroceder? Voltar à um mundo no qual sonhos ainda estão para serem realizados, fantasias ainda existem e desejos anseiam por ser alcançados. Como é possível reviver o sentimento esquecido de lado, guardado, amassado? Como é possível sentir no peito a alegria e a angústia, que só apenas quem viveu a vida sabe como é? Como é possível esquecer que a vida atual existe, se perder do mundo.. e se achar num pedacinho de papel?

Como é possível que tudo isso ainda exista aqui. Calado, guardado.. esperando por dias como este, no qual o tempo e o espaço não existam. No qual as lembranças alcança o céu e voam para longe.. alto.. Duc in altum!

segunda-feira, dezembro 15

só agora?!

te quero agora.
te quero a toda hora.

te quero agora!
agora, o dia todo
agora, a semana inteira
agora, todo o mês

AGORA!

sexta-feira, dezembro 12

pra eu mergulhar no teu sorriso.

janela entreaberta
vento gélido
feixe de luz
música
palavras tocantes

reviver
viver
viver o depois

segunda-feira, dezembro 8

ôh marília..

eu te criei
te joguei no meu mundo
a gente foi feliz

teu mau-humor coloriu minhas manhãs
teu sorriso me embriagou os discos
tuas mãos me amaram

eu fui criada
jogada no teu mundo
a gente foi feliz

meu olhar te confortou
meu abraço te deu abrigo
minhas mãos te amaram

a gente se criou
se jogou no mundo

no mundo imaginário,
a gente foi feliz

quarta-feira, dezembro 3

fériaslucinógica.

eu tive alguém assim
de ficar feliz, por me ver durmir no ombro
eu tive alguém assim
de ficar nem aí, por me ver durmir no ombro

eu pensei que queria a felicidade
mas a escolha da felicidade estava na segunda janela

a escolha da felicidade,
estava nos olhos dela.

segunda-feira, dezembro 1

amor ligeiro - de vinda e ida.

eu quero a pressa,
eu quero a lentidão.
eu quero o romantismo,
eu quero o cachorrão.
eu quero a madrugada,
eu quero à luz do dia.
eu quero escondido,
eu quero para todo mundo.
eu quero a mão,
eu quero o coração.

eu quero tudo,
sem exatidão.


(eu quero te esquecer
mas o que eu quero, de verdade,
é você,
mesmo sem saber,
o porque)

pote de sorvete.

eu quero alguém doce pra mim,

alguém que me segure pela mão,

que eu não me desdobre para conseguir a atenção.

um amor mansinho,

que me dê muito carinho

e que me chame de docinho.

férias é um eterno dia de domingo.

a solitude já invade o peito de quem vai
(imagine, o de quem fica)


transborda desejos e ânsias de medo
dos reencontros de certo
do futuro incerto

do ser humano que muda
e transfigura toda sua figura


a solitude voou sem jeito
pousou no peito
e eu não ganhei nem um beijo

terça-feira, novembro 25

que abraço você procura no momento do desespero?
que mão você segura no momento do medo?
que sorriso de faz feliz no amanhecer do dia?
que cintura você tem vontade de agarrar?
que boca te dá vontade de arrancar?
em que pescoço você queria se perder?
que boxexa te dá vontade de beijar?
que barbinha você queria só pra você?
que carinho te nina?
que voz te conforta?
que braço te protege do perigo?
em que pernas você quer se enroscar?

só em ti, querido,
acharei esse lugar

terça-feira, novembro 11

quem entende?!

de que adianta fugir, se em uma simples escapatória inconsciênte tudo volta à tona novamente? por que não deixar-se aventurar logo.. viver, para enfim, compreender os pensamentos? por que ficar nessa situação cômoda, porém, imcômoda?

quarta-feira, outubro 29

lívia maria, com seu vestido de chita

ai meu bem,
faria um estrago
se você estivesse do meu lado
em um sábado ensolarado
no meu sofá quebrado
com seu vestido amassado
meu cabelo penteado

e o nosso amor, espalhado..

quinta-feira, outubro 23

apenas um passante?

dentro de mim algo encolhe-se todo
ficando do tamanho de um biscoito.
é meu coração já gasto,
com gosto de goma de menta

a menta mascada mascara a mordida
do pedaço de ti, que roubei para mim
pedaço partido, pintado, podado

o grão de feijão brota calado, alado
no coração do amado, esperando que um dia seja
posto, exposto, sem nenhum desgosto

ôh, infermo-contente, que fica pequeno
e pulsa loucamente apenas por ver você passar..

quarta-feira, outubro 22

primeiro você me azucrina, me entorta a cabeça.

você consegue me deixar louca
me vira a cabeça
me tira a roupa

você me deixa à noite em claro
me puxa de lado
me faz um afago

00:00

segunda-feira, outubro 13

7 palavras..

meu coração
usa a aliteração
em forma de canção
para tomar uma grande decisão
quem sabe, chegar à uma conclusão
tentando por ordem, em toda minha confusão


18:14 - ayer.

Coração cigano.

Porque que é, que meu coração
não sucega
solto
inválido

sem laço
nem dado?

se sente só,
sozinho,
sem um ser

sentado
ao lado?

18:08 - 12.10.08

quinta-feira, outubro 9

aula criativa.

se corto as pulsões
elas logo crescem,
com a fugacidade de uma árvores com desejos

se podo as pulsões
elas crescem organizadas
mas, ninguém disse, que amadas

tenho que arrancar, com toda a garra
puxar a raiz, pelo caule
sem deixar nenhum pedaço
que me cause algum embaraço

ufa, tirei de mim!
agora, descanso na rede,
à espera da nova pulsão
que virá com maior força e vivacidade.

domingo, outubro 5

gosto (da platonice) da gente.

gosto quando você prende seu cabelo
gosto quando as maçãs do seu rosto aparecem
gosto quando você sorri
gosto quando você solta uma ironia
gosto quando você bebe
gosto quando você segura minha mão
gosto quando você fica alegre, com carinho
gosto quando você me olha, com seu olhar fundo, mal-durmido
gosto quando você escreve
gosto quando você me inspira
gosto quando você trás meus eu's para fora


gosto de gostar de você,
só não gosto de não ser sempre,
só não gosto de ser platonicamente
só não gosto de você

quarta-feira, outubro 1

ado ado, cada um no seu quadrado.

na cama teu perfume é exalado
mas você não está mais ao meu lado
queria te ter aqui, calado
abraçado,
com um afago
um braço dado
em um dia ensolarado

ps: tira tudo isso de mim e joga de lado!

terça-feira, setembro 30

eu perco o chão.

Nesses dias sombrios, escuros, meu desejo de te ter em meus braços é abundante! Nossos cumprimentos vagos, sem jeitos e cheios de defeitos.. Uma extremidade do corpo balança em um movimento circular, demonstrando assim, um contato que fora realizado. Contato este, tão pequeno, em relação às quantidades de contatos, que meu corpo quer estabelecer com o teu!
Teu sorriso bobo, irônico, me provoca de tal forma que a vontade louca de invadir teus pensamentos, me consuma.
Eu corro, corro.. corro, para perto de ti. E, em breves segundos, a distância vira um abismo entre nós - deixo de saber tudo de ti, do teu mundo; tudo que eu tanto lutei para conhecer e fazer parte.

Meu peito fala alto. Grita. Querendo te ter no colo. Minha cabeça ri. Gargalha. Humilha tais sentimentos e pensamentos. Pisa tão forte em meus desejos, que eu finjo que esqueço, guardo no armário.. Esperando que dá próxima vez que o armário estiver cheio, pronto para explodir - como o pulmão que explode com a tosse gerada por coceiras entaladas na garganta - alguma corda mais forte amarre e segure tais fantasias, que insistem em sair livres e me "atormentar".

08.09.08

eu perco o chão
você acha as palavras

sábado, setembro 27

para ti, minha marília...

olhei
disparei
ofeguei
pensei

fugi
sorri
senti
vivi

abandonei
deixei

esqueci
morri

25.09.08 - 10:46

sábado, setembro 20

me deixa (ser seu par)

teu sorriso é verdadeiro?
pensas em mim, quando me beija?

não posso deixar de pensar
que um dia poderei te amar

não posso deixar de discutir
todos esses pensamentos que existem em mim

não posso deixar de julgar
tudo o que há

não posso deixar para lá
tudo isso que faz por cá

quarta-feira, setembro 10

ela disse: - você é virginiana!

com palavras distorcidas
emoções vividas
te falo tudo aquilo que tanto ansiei

com versos discretos
desejos incertos
proclamo meu amor, sem que percebas

para que assim, meu bem, não fujas de mim...

domingo, setembro 7

nada ficou no lugar.

me apaixonei loucamente
morri, vivi
joguei-me
nadei nas profundezas do meu ser,
tudo isso, por ti

sofri, amei, chorei
por teu sorriso
por tuas mãos

pelo teu carinho
teu abrigo
teu abraço
teu afago
teu beijo apaixonado

vivi esse amor ardente
com unhas e dentes
de dor e prazer

vivi em minha mente
a paixão ainda pendente
de tudo o que és e deseja ser.

terça-feira, setembro 2

perdi as contas
os sapatos
os retratos


perdi as cartas
os caminhos
os destinos


perdi os brincos
os vizinhos
os amigos



perdi você
perdi em mim
perdi.

domingo, agosto 31

As vidas.

Vidas: individuais, diferentes, particulares.

Elas me ensinaram, confortaram, amadureceram-me pouco a pouco. Cada qual da sua forma, com suas especificidades. A vida atual, já é totalmente diferente daquela ao nascer. De um ser totalmente dependente, transformei-me em alguém sem rumo certo, com um caminho à trilhar, a seguir, à brilhar. Mas, para chegar aos ventos de hoje, decisões foram tomadas, atitudes vividas, constituindo assim vidas específicas. Lembro-me de algumas particularidades, emoções específicas, gostos, cheiros, abraços, gestos. Tudo isto está guardado em caixinhas, em formato de cartas ou memórias. Caixas essas, que anseiam por serem abertas e revividas, em noites nostálgicas, com músicas que lembram viajens em família pelo interior de um estado quente. Incrível, como todas essas vivências antigas, refletem muito nos gostos atuais. Afinal, as músicas ouvidas em fita cassete, agora são baixadas via internet. As viajens, que foram vividas, tem vontade de resurgir, ou serem realizadas de uma nova maneira, com novas emoções, com uma nova vida.

vida, vidas..
a cada instante uma!

domingo, agosto 24

valsando, como valsa uma criança..

ôh estrela
que estás no céu
leve o meu mel
ao meu príncipe ao leo


.

quarta-feira, agosto 20

auto-conhecimento.

tudo ilusão
isso que bate, em meu coração

eu sei que já vai passar
e logo, deixarei de te amar

é tudo sempre assim
um encanto, enfim..


18.08.08 - 11:11
venha e traga a lenha pro meu fogo acender!


sem medo
sem piedade
sem jogos
sem máscaras

JÁ!
12.08.08 - 23:32

terça-feira, agosto 12

Rua da Angústia, 888.

Agosto,

joguei todas minhas expectativas em você. Sei que isso foi errado, mas nesses anos todos sempre o fiz, e você, como um bom amigo, nunca me decepcionou. Eu sei, que dessas coisas a gente cansa, afinal, qual a graça da perfeição?
Mas você, surpreendente amigo, está me enlouquecendo.. Você mal começou, e nem sei bem como lidar contigo. Espero, no futuro, compreender todas as peças que me prega, pois já não tenho forças para superar-te. (Pode me chamar de fraca e me dizer que sabes que eu sou capaz de mais!)
Você me viu nascer, amadurecer (?), enfim, me conhece as linhas das mãos.. E aproveita-se de toda essa intimidade, de toda alegria de lhe rever, jogando-me no buraco dos meus mais profundos temores. Fazes isso para o meu bem, eu sei. Mas espero que no fim dos tombos, me acolha com todo carinho materno que tens para dar.

Obrigada, cheio de receio,
da sua verdadeira amiga.

09.08.08 - 07:46


PS: Dias tão esperados vividos de maneira distorcida! (Continuarão?)

sábado, agosto 9

nas lagoas, existem sapos. (reflita!)

incrível capacidade que tenho de reinventar-me a cada momento. em um simples passo de mágica, não me sinto confortável em uma determinada situação e 'plim', mudo a minha forma de ver o mundo, simplesmente para agradar o mundo de vocês, pessoas. me sinto como um camaleão, que muda seu externo, só para não expor o seu infinito particular. até mesmo aqueles seres mais íntimos estão dotados de expectativas, levando a minha cor mudar a cada frase, que cause insegurança.
mas no fim, qual seria a verdadeira máscara que rege a completude do meu 'eu'? seria tudo isso, apenas mais alguns questionamentos vagos, que guardarei na estante de livros empoeirados, novamente?



que triste, o mundo.
que gostoso, o barulho chuvoso.

quinta-feira, agosto 7

sempre atual.

Homens beijam mulheres
Mulheres beijam homens

Homens beijam homens
Mulheres beijam mulheres

É beijos..

Beijos beijam beijos

Homens
Mulheres

e beijos..

É beijos!

Seres humanos
beijam
Seres humanos

É, eles beijam-se!

23.10.05 - 16:26

oi, passado.

'a vida é curta pra ver',
então porque não vivemos logo o que nos foi prometido:
'todo amor do mundo'?!

luzes piscantes, olhares animalescos
sorrisos forçados. e ali, no mais singelo gesto
re-surge a euforia da alegria, dúvida, angústia..
tudo em uma só carne!

olhar penetrante, toques na alma,
palavras doces, desconcertantes.

a angústia da dúvida
da vida, da luta.
a angústia minha, sua,
dos outros.

gritar ao mundo,
para que a morte ou a plenitude cheguem logo..

quinta-feira, julho 24

tem gosto de doce. ^^

.
- encontrei o que eu procurava!
- o que?
- você.

*-*

éé.. tem gosto de cobertura de chocolate, sobre um sorvete de flocos que consegue ser mais macio que o sentir nuvens. ao mesmo passo que, tem aquela amargura do café de ontem. tantos medos, anseios e loucuras sem ter fim. será que pra você eu digo sim? (denovo)

Don't carry the world upon your shoulders.

as dores físicas não são nada, comparadas as dores da alma
alucinações não são nada, quando comparadas as sublimações



lembrete: carregar o mundo sobre os seus ombros,
não causa nada, além de uma bela torcicolo.

domingo, julho 20

procura, por todos os lados
em cima do muro
em baixo do telhado

cansa, chora, revolta.!

vai em busca, por todos os lugares
atravessa mares


para quê tanta aventura?

sexta-feira, julho 18

dose de nostalgia.

a luta do século

de um lado a
minha cama,
com seu amigo,
sono peso-pesado

do outro, a vontade
de ler e escrever pensamentos,
juntamente com sua amiga
peso-pena, lapiseira

A juíza consciência
grita que é tarde,
mas nota também
que 'pela arte vale tudo'

E agora José, quem ganhará?
(o pobre do José, nunca tem sussego!)


08.04.07 - 01:40 a.m.

discrepância do destino.

a primeira colherada na tigela (...) nesse exato instante, com menos da metade de todo o leite, que há pouco lhe enchia. ao mastigar os grãos de natureza, ouvindo o barulho das águas violentas, lembrei-me de ti. tua pele, teu sorriso doce, tua voz macia. as lembranças, misturadas ao som de uma música empoeirada - que nada tem haver conosco, apenas possui uma doce melodia - fizeram-me recorrer à um velho caderno, no qual jogos de palavras foram feitos, e que apenas tu, poderia entender.

agora, todo o leite gélido se foi. a poesia, que me encantava, não brilha mais, mas seu rosto moreno, meio sem jeito, ainda me assombra de uma forma que faz a alma sorrir, ou seria chorar?

agora, que me perdi em teu olhar, não acho mais palavras, para explicar, tudo o que eu tinha para falar.

terça-feira, julho 15

o caminho pra se descobrir é um um vazio cósmico entre o coração e a mente (...)



ps: conversas ao ápice do sol!

na lua, na rua, na nasa, em casa.

volta?
vem?


é pra ver..
volta?
pra mim?


(...)


01:18
14?07.08

segunda-feira, julho 14

cidade dos outros.

'agora eu era herói
e o meu cavalo só falava inglês'


prédios desconhecidos
lugares incertos

meia lua
meia luz

vida incerta
pessoas desconhecidas

cidade velha.

esses delírios loucos
não são trazidos
pela febre ardente
toda a tristeza no olhar
não é culpa da saudade,
ainda pendente
os lamúrios de dor
não são expelidos
por um ser displicente
tudo isso, querido,
é causado por um coração
que cala e sente
chora e consente
erra e persiste
resta saber, se persiste
ao erro ou à dúvida
22:02
12.07.08